quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Vídeo: Cotidiano Escolar


Vídeo: Banda Sujeito Simples 2

00:00 Pronomes Pessoais 
03:00 Número e Pessoa Verbal
05:11 Crase 1 
08:42 Crase 2 
11:15 Modo Verbal e Vozes do Verbo 
14:20 Frase, Oração e Período
16:51 O Grau dos Adjetivos
19:36 Tempo Verbal
22:54 O Plural dos Substantivos Simples
27:17 O Plural dos Substantivos Compostos

Dicas de ortografia: Quando usar EU e MIM

Quando usar EU e MIM

Mim não conjuga verbo.

Quantas vezes você já falou ou ouviu alguém dizer que MIM faz alguma coisa, mim é passivo, portanto, não faz nada!

É tão simples compreender o uso do mim. MIM não conjuga verbo quem conjuga verbo são os pronomes do caso reto: EU, TU,ELE, NÓS, VÓS, ELES. Estão vendo algum MIM entre estes pronomes? Mim é um pronome oblíquo tônico e surge após uma preposição: para mim, de mim, por mim.

Exemplos:
  • Ela foi fazer  aquele trabalho para mim
  • Traga aquela roupa para mim
  • Volte por mim
Ao contrário do que muita gente pensa, o EU sempre vem sempre antes do verbo determinando uma ação. O EU é o sujeito da ação.
Exemplos:
  • Aquele trabalho é para EU fazer
  • Quando EU for em casa pegarei o celular
  • A lição serviu para EU não errar mais
Jamais use o MIM antes do verbo no infinitivo
Não tenha medo de usar o EU antes do verbo no infinitivo


O que for para MIM fazer, faço! Errado.
O que for para EU fazer, faço! Correto.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Texto: Admirável mundo louco - sugestão para Fundamental.

Texto: Admirável mundo louco

Um estudante da Universidade Fluterques acreditava na existência de vida inteligente fora de seu planeta. Dedicou-se, portanto, a esse tipo de pesquisa. Finalmente, acabou descendo em um planeta habitado por seres estranhíssimos que ele chamou de freguestes. Deixou um manuscrito rico e interessante para as gerações futuras, com suas impressões sobre esse lugar.



Em cima eles têm esfera, só que não é bem redonda.

De um lado da esfera tem uns fios muito finos, que são de muitas cores.

Do outro lado tem o que eu acho que é a cara deles.

Na cara, bem em cima, eles têm umas bolas que eles chamam de olhos. É por aí que sai, às vezes, uma aguinha. Mas só às vezes.

Um pouco mais embaixo tem uma coisa que salta pra fora, com dois buraquinhos bem embaixo. Isso eles chamam de nariz.

Mais abaixo ainda tem um buraco grande, cheio de grãos brancos e tem uma coisa vermelha que mexe muito.

Os freguetes estão sempre botando dentro deste buraco umas coisas que eles chamam de comida. Essa tal comida é que dá a eles energia, como a nossa fagula. Tem uns que botam bastante comida dentro. Tem outros que só botam de vez em quando.

Esses buracos servem pra outras coisas, também.

É por aí que saem uns sons horrorosos que é a voz lá deles.

Embaixo da bola tem um tubo que une a bola ao corpo.

Do corpo saem quatro tubos: dois pra baixo e dois pros lados. Os tubos de baixo, que se chamam pernas, chegam até o chão e servem para empurrar os fraguetes de um lado pro outro.[...]

Eles moram, quase todos, amontoados nuns lugares muito feios, que eles chamam de cidades.

Esses lugares cheiram muito mal por causa de umas porcarias que eles fabricam e de umas nuvens escuras que saem de uns tubos muito grandes que por sua vez saem de dentro de umas caixas que eles chamam de fábricas.

Parece que eles vivem dentro de outras caixas. Algumas destas caixas são grandes, outras são pequenas.

Nem sempre moram mais freguetes nas caixas maiores.

Às vezes acontece o contrário: nas caixas grandes moram pouquinhos freguetes e nas caixas pequeninas mora um montão deles.

Nas cidades existem muitas caixas amontoadas umas nas outras.
Parece que dentro destes amontoados há um tubo, por onde corre um carrinho na direção vertical, chamado elevador, porque eleva as pessoas para o alto dos amontoados.

Não ouvi dizer que eles tenham descedores, o que me leva a acreditar que eles pulem lá de cima até embaixo, de alguma maneira que eu não sei explicar.

Quando fica claro, eles saem das caixas deles e todos começam a ir pra outro lugar e ficam nisso de ir daqui pra lá o tempo todo, até que fica escuro e todos voltam pro lugar de onde vieram.

Não sei como é que eles encontram o lugar de onde eles saíram, mas encontra; e entram outra vez nas caixas.

Assim que eu cheguei era pouco difícil compreender o que eles diziam. Mas logo, logo, graças a meus estudos de flóbitos, consegui aprender uma porção de línguas que eles falam.

Ah, porque eles falam uma porção de línguas diferentes.

E como é que eles se entendem?

Quer dizer, tem uns que entendem os outros, mas não é todo mundo, não.
Eles vivem brigando muito, os grandes brigam com os pequenos o tempo todo e então os bem pequenos começam a gritar e é aí que sai água das bolas que eles têm na cara.

Algumas pessoas de um brigam com as outras pessoas de outro lugar e eles chamam isso de guerra e então eles jogam uns nos outros umas coisas que destroem tudo que eles passam um tempão fazendo. E até destroem eles mesmos.[...]

Pois este planeta, que é chamado por seus freguetes de Terra, é incrivelmente semelhante ao Planeta Flórides do sistema Flíbito, que se desintegrou, na era Flatônica, não se sabe por quê, mas que, nessa ocasião, desprendeu grandes nuvens de fumaça em forma de cogumelos...

Ruth Rocha. Admirável mundo louco. Rio de Janeiro, Salamandra, 1986,

Estudo do texto

Palavras e expressões

1 – Escrevas o significado das palavras destacadas.

a) “Um pouco mais embaixo tem uma coisa que salta pra fora, com dois buraquinhos bem embaixo.”

b) “Embaixo da bola tem um tubo que une a bola ao corpo.

c) “Do corpo saem quatro tubos: dois pra baixo e dois pros lados.


2 – Como o extraterrestre define estas palavras?

Poluição:

Elevador:

3 – O narrador inventa palavras para explicar os fatos. A partir da sua definição de elevador, que neologismo ele criou?

Neologismo é a palavra, frase ou expressão nova ou antiga com sentido novo.


4 – Qual o significado destes neologismo?
a) freguetes =                                       c) flóbitos =
b) fagula =                                           d) Flatônica =

O significado do texto

1 – O narrador escreve sobre os hábitos e os costumes daqueles seres estranhos – como vivem, fala, alimentam-se - , fazendo também algumas indagações sobre fatos que não consegue compreender. Que mensagem ele quis transmitir ao leitor?

Narração é uma história, um relato de fatos reais ou imaginários, com sequência lógica de idéias e com começo, meio e fim.
Narrador é aquele que conta a história.



2 – O que o narrador está descrevendo na frase abaixo?

“Mais abaixo ainda tem um buraco grande, cheio de grãos brancos e tem uma coisa vermelha que mexe muito.”

3 – Como são descritas as cidades da Terra?


4 – Que crítica há na frase abaixo?

“...: nas caixas grandes moram pouquinhos freguetes e nas caixas pequeninas mora um montão deles.”



5 – Como o narrado descreve o relacionamento entre adultos e crianças?





6 – O que os freguetes chamam de guerra?

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Vídeo: Banda Sujeito Simples

Regras de Português: Aprenda cantando...muito legal !!!

00:00 Preposição
03:18 Substantivo
05:42 Adjetivo
09:51 Interjeição
12:12 Verbo
14:47 Numeral
17:53 Pronome
20:31 Conjunção

Video : "Ler devia ser proibido"

Vídeo: Nós estamos aqui - O Pálido Ponto Azul


" A hora da estrela" - Clarice Lispector. - Resenha - Vale a pena ler: fantástico

Personagens

Macabéa: Alagoana, 19 anos e foi criada por uma tia beata que batia nela (sobre a cabeça, com força); completamente inconsciente, raramente percebe o que há à sua volta. A principal característica de Macabéa é a sua completa alienação. Ela não sabe nada de nada. Feia, mora numa pensão em companhia de 3 moças que são balconistas nas Lojas Americanas (Maria da Penha, Maria da Graça e Maria José). Macabéa recebe o apelido de Maca e é a protagonista da história. Possivelmente o nome Macabéa seja uma alusão aos macabeus bíblicos, sete ao todo, teimosos, criaturas destemidas demais no enfrentamento do mundo; a alusão, no entanto, faz-se pelo lado do avesso, pois Macabéa é o inverso deles.

Olímpico: Olímpico se apresentava como Olímpico de Jesus Moreira Chaves. Trabalhava numa metalúrgica e não se classificava como "operário": era um "metalúrgico". Ambicioso, orgulhoso e matara um homem antes de migrar da Paraíba. Queria ser muito rico, um dia; e um dia queria também ser deputado. Um secreto desejo era ser toureiro, gostava de ver sangue.

Rodrigo S. M.: Narrador-personagem da história. Ele tem domínio absoluto sobre o que escreve. Inclusive sobre a morte de Macabéa, no final.

Glória: Filha de um açougueiro, nascida e criada no Rio de Janeiro, Glória rouba Olímpico de Macabéa. Tem um quê de selvagem, cheia de corpo, é esperta, atenta ao mundo.

Madame Carlota: É a mulher de Olaria que porá as cartas do baralho para "ler a sorte"de Macabéa. Contará que foi prostituta quando jovem, que depois montou uma casa de mulheres e ganhou muito dinheiro com isso. Come bombons, diz que é fã de Jesus Cristo e impressiona Macabéa. Na verdade, Madame Carlota é uma enganadora vulgar.

Outras personagens: As três Marias que moram com Macabéa no mesmo quarto, o médico que a atende e diagnostica a gravidade da tuberculose e o chefe, seu Raimundo, que reluta em mandá-la embora.

Enredo

Macabéa (Maca) foi criada por uma tia beata, após a morte dos pais quando tinha dois anos de idade. Acumula em seu corpo franzino a herança do sertão, ou seja, todas as formas de repressão cultural, o que a deixa alheia de si e da sociedade. Segundo o narrador, ela nunca se deu conta de que vivia numa sociedade técnica onde ela era um parafuso dispensável.
Ignorava até mesmo porque se deslocara de Alagoas até o Rio de Janeiro, onde passou a viver com mais quatro colegas na Rua do Acre. Macabéa trabalha como datilógrafa numa firma de representantes de roldanas, que fica na Rua do Lavradio. Tem por hábito ouvir a Rádio Relógio, especializada em dizer as horas e divulgar anúncios, talvez identificando com o apresentador a escassez de linguagem que a converte num ser totalmente inverossímil no mundo em que procura sobreviver. Tinha como alvo de admiração a atriz norte-americana Marilyn Monroe, o símbolo social inculcado pelas superproduções de Hollywood na década de 1950.
Macabéa recebe de seu chefe, Raimundo Silveira, por quem ela estava secretamente apaixonada, o aviso de que será despedida por incompetência. Como Macabéa aceita o fato com enorme humildade, o chefe se compadece e resolve não despedi-la imediatamente.
Seu namorado, Olímpico de Jesus, era nordestino também. Por não ter nada que ajudasse Olímpico a progredir, ela o perde para Glória, que possuía atrativos materiais que ele ambicionava.
Glória, com certo sentimento de culpa por ter roubado o namorado da colega, sugere a Macabéa que vá a uma cartomante, sua conhecida. Para isso, empresta-lhe dinheiro e diz-lhe que a mulher, Madame Carlota, era tão boa, que poderia até indicar-lhe o jeito de arranjar outro namorado. Macabéa vai, então, à cartomante, que, primeiro, lhe faz confidências sobre seu passado de prostituta; depois, após constatar que a nordestina era muito infeliz, prediz-lhe um futuro maravilhoso, já que ela deveria casar-se com um belo homem loiro e rico - Hans - que lhe daria muito luxo e amor.
Macabéa sai da casa de Madame Carlota 'grávida de futuro', encantada com a felicidade que a cartomante lhe garantira e que ela já começava a sentir. Então, logo ao descer a calçada para atravessar a rua, é atropelada por um luxuoso Mercedes Benz amarelo. Esta é a hora da estrela de cinema, onde ela vai ser "tão grande como um cavalo morto".
Ao ser atropelada, Macabéa descobre a sua essência: “Hoje, pensou ela, hoje é o primeiro dia de minha vida: nasci”. Há uma situação paradoxal: ela só nasce, ou seja, só chega a ter consciência de si mesma, na hora de sua morte. Por isso antes de morrer repete sem cessar: “Eu sou, eu sou, eu sou, eu sou”.
Por ter definido a sua existência é que Macabéa pronuncia uma frase que nenhum dos transeuntes entende: “Quanto ao futuro.” (...) “Nesta hora exata Macabéa sente um fundo enjôo de estômago e quase vomitou, queria vomitar o que não é corpo, vomitar algo luminoso. Estrela de mil pontas.”
Com ela morre também o narrador, identificado com a escrita do romance que se acaba.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Vale a pena ler: Carta do Cacique Seattle ao Presidente Norte-americano




Carta do Cacique Seattle ao Presidente Norte-americano

"O QUE OCORRER COM A TERRA,
RECAIRÁ SOBRE OS FILHOS DA TERRA.
HÁ UMA LIGAÇÃO EM TUDO"

NO ANO DE 1854, O PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS FEZ À UMA TRIBO INDÍGENA A PROPOSTA DE COMPRAR GRANDE PARTE DE SUAS TERRAS, OFERECENDO, EM CONTRAPARTIDA, A CONCESSÃO DE UMA OUTRA"RESERVA". O TEXTO DA RESPOSTA DO CHEFE SEATLE, DISTRIBUÍDO PELA ONU (PROGRAMA PARA O MEIO AMBIENTE) E AQUI PUBLICADO, TEM SIDO CONSIDERADO, ATRAVÉS DOS TEMPOS, COMO UM DOS MAIS BELOS E PROFUNDOS PRONUNCIAMENTOS JÁ FEITOS A RESPEITO DA DEFESA DO MEIO AMBIENTE.

Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra?

Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?

Cada pedaço desta terra é sagrado para o meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência do meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho. Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas.

Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sucos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem - todos pertencem a mesma família.

Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós. O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra.

Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós. Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo.

O murmúrio das águas é a voz dos meus ancestrais. Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos, e seus também. E, portanto,vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.

Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção de terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem a noite e extrai da terra aquilo que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa pra trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda.Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.

Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.
Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas a primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos.

E o que resta da vida se um homem não pode ouvir um choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, a noite? eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.

O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebi seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.

Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.

O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo.

Vocês devem ensinar as suas crianças que o solo a seus pés, é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem as suas crianças, o que ensinamos as nossas, que a terra é nossa mãe. Tudo que acontecer a terra, acontecerá aos seus filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.

Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence a terra.

Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo. O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.
Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Este destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnados do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.

Onde está o arvoredo? Desapareceu.
Onde está a águia? Desapareceu.


É o final da vida e o início da sobrevivência.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Se liga aí !!!


Mitologia Grega: Um Mundo de Deuses e Heróis. Interpretação de texto.



 Mitologia Grega: Um Mundo de Deuses e Heróis.
Todos os lugares do mundo têm suas lendas. Mas as da Grécia são especiais. Nos quatro cantos do planeta, não há quem nunca tenha ouvido falar da Mitologia Grega. As histórias desses deuses já viraram livros, filmes (de cinema e televisão), peças de teatro e histórias em quadrinhos.
Apesar de essas histórias serem, às vezes, violentas, devemos lembrar que elas são apenas lendas, criadas e contadas através dos tempos.
Tudo começou com os Doze Titãs, filhos da Mãe-Terra. O líder deles era Urano, mas seu irmão mais novo, Crono, o matou e assumiu o posto. Porém, antes de morrer, Urano o amaldiçoou, dizendo que um de seus filhos lhe tomaria o trono. Com medo dessa profecia, Crono engoliu seus cinco primeiros filhos. No entanto, sua esposa, Reia, se escondeu quando estava esperando o sexto bebê. Assim, nasceu Zeus. Ele foi criado numa caverna por três ninfas chamadas Adrasteia, Io e Amalteia.
Quando Zeus cresceu, a maldição de Urano tornou-se verdadeira. Com a ajuda de sua mãe e da titã Métis, ele fabricou um veneno e misturou-o à bebida de Crono. Então, Hades, Poseidon, Deméter, Hera e Héstia, os cinco filhos que o tirano havia engolido, retornaram à vida e tomaram o poder, expulsando os Titãs. A partir daí, surgiram Os Novos Deuses.
Zeus foi coroado Rei. Todos moravam no Monte Olimpo, menos Hades, que tomava conta do Mundo Inferior. A vida no Olimpo era boa, com banquetes, festas e comemorações. Mas, algumas vezes, os deuses desciam a Terra para caminhar entre os mortais. Sempre governando com sabedoria, Zeus casou-se diversas vezes e teve vários filhos. Sua primeira mulher foi Métis, depois vieram Témis, Mnemósine, Eurínome e, finalmente, Hera. Isso sem contar as "aventuras" com outras belas deusas ou mesmo simples mortais.
 
Interpretação de texto   
I – Urano, líder dos Titãs, foi assassinado por quem?
 ____________________________________________________________________   
II – Antes de morrer, qual foi a maldição que Urano lançou sobre seu assassino?  
 ________________________________________________________________________________________________________________________________________   
III_ Por que a mãe de Zeus precisou se esconder? ________________________________________________________________________________________________________________________________________   
IV_ Como Zeus colocou em prática a profecia de Urano? ________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________   
V – De acordo com o texto, quando surgiram os novos deuses? ________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________   
VI - Se você pudesse ser algum desses deuses, qual seria e por quê? ________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________   
VII - A partir da sua imaginação e também das informações apresentadas no texto, faça uma ilustração do Olimpo. Destaque, na ilustração, o personagem Zeus.   

Produção de texto: "A ilha perdida"

Produção de texto:

Quem não gosta de uma boa história? O livro A Ilha Perdida narra uma aventura
com dois meninos e sua canoa. Leia o começo da história e dê continuidade a ela de modo criativo e surpreendente. (15 linhas)

A Ilha Perdida


Por ocasião de umas férias, justamente em fins de novembro, chegaram à fazenda os dois primos mais velhos de Oscar. Eram dois meninos de doze e quatorze anos, fortes e valentes.

Sabiam montar, nadar e, logo nos primeiros dias, percorreram, sozinhos, grande parte da fazenda, subiram e desceram morros, andaram por toda parte.

A avó avisava:

— Vocês não devem andar tão longe de casa; de repente não sabem mais voltar e se perdem por aí. E nem inventem de entrar no rio, que é muito perigoso, viu? Tem piranha.

Eles riam-se e tranquilizavam a avó, mas ficavam no alto do morro olhando ao longe a "ilha perdida", do outro lado do rio Paraíba.

— Que será que tem lá, Quico? Árvore, cipó, ninho de passarinhos ...

— Nem pense nisso, Oscar. Vovô não deixa. Já pedi muitas vezes e ele não deixa.


Sozinhos não...

Os cuidados foram por água abaixo quando, num dia de céu encoberto, viram, escondida entre as moitas das margens do rio, uma canoa.



 
 
 
 

Dicas de ortografia: Diferença entre MAS e MAIS


É extremamente comum confundir o advérbio de intensidade “mais” com a conjunção adversativa “mas”. Contudo, a boa notícia é que hoje você irá aprender de forma simples e objetiva a usar corretamente essas palavras. Acompanhe a aula:

MAS: possui ideia de oposição. Pode ser substituído por “contudo, todavia, entretanto, não obstante, no entanto”. Veja alguns exemplos:

João trabalha muito, mas ganha pouco.
Disse que ia ao teatro, mas não foi!

MAIS: expressa ideia de intensidade; quantidade. Exemplos:

Era o mais romântico da turma.
Venceu mais uma vez!
 
Fique ligado !!!

Dicas de ortografia: A gente ou Agente?


A gente ou Agente?

Essa é uma das expressões mais usadas pelos brasileiros e não faz muito tempo que ela foi aceita oficialmente na grafia. Porém, há uma diferença a ser respeitada.

Agente (com o A junto ao GENTE) é um termo utilizado para designar a ocupação de uma pessoa em específico. Exemplo: João é agente penitenciário. Maria e Lucas são agentes secretos.

A gente (com o A separado  do GENTE) é a famosa expressão utilizada para substituir o “nós”. Exemplo: A gente foi no show hoje. A gente está aqui para te agradar.
 
 
Fique ligado !!!

 

 

 

Chega de Bullying: não fique calado!

http://www.educacao.sp.gov.br/portal/area-reservada/pais-e-alunos/chega-de-bullying-nao-fique-calado